As regiões mais afastadas da cidade têm entre si, mesmo que à distância, uma unidade: são bairros que têm um mercado imobiliário ativo, mesmo que vivam de negócios eminentemente locais. Um exemplo disso é Campo Limpo.
O bairro teve um momento de crescimento muito forte entre as décadas de 1960 e 1970, com a abertura de diversas empresas no bairro e região. Houve um crescimento populacional muito positivo com pessoas, em sua maioria, de origem pobre e migrante, principalmente do interior de São Paulo, do Nordeste e Norte do Brasil. Com a saída dessas empresas no final da década de 1990, o bairro passou a ser mais dormitório que efetivamente gerador de renda.
Concomitantemente a essa saída houve um crescimento imobiliário com o lançamento de diversos empreendimentos residenciais para a classe média, muito em razão da vizinhança mais "nobre", como os bairros de Vila Andrade, Vila Sonia, Jardim São Luiz e Morumbi. Isso atraiu um perfil diferente do primeiro movimento, fazendo com que o metro quadrado do bairro se valorizasse muito.
De acordo com levantamento do Portal ZS Imóvel, o metro quadrado para um apartamento com uma vaga de garagem (o estudo leva em consideração a área total, por isso avalia o total de vagas), varia entre R$ 3,8 mil e R$ 7 mil, com média de R$ 4.851. Esse valor é superior ao vizinho Capão Redondo que tem média de R$ 3.781, mas está bem abaixo do valor dos bairros mais nobres.