Mercado imobiliário: o luxo está na moda

No mercado imobiliário brasileiro há uma máxima que resite ao tempo e às incertezas da economia: o mercado de luxo nunca desaponta, ele não sabe o que é crise. Quem está no segmento sabe disso, seja um agente, seja o comprador. Esse nicho sempre é uma aposta e , em momentos de baixa do setor, esse tipo de imóvel sempre tem demanda.

Nos últimos anos, parece, que essa faixa ainda ganhou mais fôlego. Como esse público-alvo pode exigir e pagar por isso, o segmento ganhou nova vida com as inovações que os novos empreendimentos apresentam. Daí, o ciclo se renova: o público exige novidades, os empreendedores apresentam e a roda gira, com unidades cada vez mais modernas - e caras - e, mesmo assim, com risco zero de "empacar".

Essa característica é notada em todas as regiões da Capital, indistintamente, no Grande ABC, nas demais cidades da região Metropolitana, no Litoral, no Interior do Estado e em outros Estados. Ou seja, o mercado de luxo é universal e bem distribuído, pois a economia do País, há anos, possibilita isso.

Esse tipo de imóvel geralmente é bem localizado, não tem menos de 300 metros quadrados e dispõe das mais modernas facilidades do dia a dia. O público paga bem por isso e tem o que paga - e até mais.

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Esse tipo de imóvel não tem, normalmente, financiamentos. Ou se paga à vista ou com negociações diretas. Às vezes com prestações, mas, quase sempre, envolvendo exclusivamente o vendedor e o comprador - e, claro, um corretor na intermediação. Com custos altíssimos, pois outra máxima é sempre lembrada: o luxo não é uma necessidade; mas um sonho.