Dois extremos marcam duas expressões populares: circulo vicioso e circulo virtuoso. No primeiro caso, o lado negativo, quando dentro de um sistema nada funciona direito e uma coisa ruim, puxa outra. No segundo, o circuito se fecha em pontos positivos. É muito fácil encontrar esses dois lados na zona sul.
Bairros mais nobres, em que há infraestrutura excelente, proximidade com grandes avenidas, e todo o interesse do mercado. Em um circulo virtuoso, esses bairros atraem empreendedores interessados em investir, incorporar e lançar. Mais imóveis, traz mais comércio, mais prédios corporativos, mais interesse, shoppings, empresas etc. Ou seja, o circulo se fecha em vantagens para todos os lados. É assim, por exemplo, em bairros como
Aclimação,
Vila Mariana,
Granja Julieta,
Morumbi, entre outros. Mesmo locais que, há alguns anos, não despertavam atenção, mudaram e se transformaram em pontos importantes para o segmento.
Em contrapartida, a
zona sul, mais nos seus extremos, possui bairros cheios de dificuldades, sem infraestrutura, sem grande comércio, com empresas que não geram empregos, não despertam a atenção do mercado e não têm lançamentos, mesmo que os preços do metro quadrado sejam convidativos e com potencial e demanda. O circulo vicioso se fecha quando não há a menor possibilidade de mudança e interesse em lançar por lá. Nesses exemplos estão bairros como
Cidade Ademar,
Capão Redondo,
Engenheiro Marsilac,
Grajaú, entre outros.
Como no filme "Campo dos Sonhos", é só construir que eles vêm. Se o poder público e a iniciativa privada trabalharem juntos, é possível fazer a bússola mudar e transformar o vicioso em virtuoso. Resta ter vontade, pois oportunidade existe e muito. Além de potencial e demanda.
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